Por definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) são considerados inférteis os casais que não conseguem engravidar após um ano de tentativas, com ritmo sexual adequado, e sem usar métodos anticoncepcionais.
Estima-se que 20% da população de casais têm algum tipo de problema de infertilidade. No Brasil, estima-se que sejam mais de 16 milhões de casais.
Chamamos de infertilidade primária quando o casal nunca teve uma gravidez de sucesso antes. Na secundária, o casal já teve uma gravidez, mas não consegue o segundo filho. Na esterilidade um ou ambos tem esterilidade e não podem engravidar. Portanto; na infertilidade existe uma chance menor de engravidar e na esterilidade a chance é zero.
As causas da infertilidade são divididas democraticamente. Em 30% os fatores são exclusivamente masculinos, em 30% os fatores são femininos, em 30% os fatores são de ambos e em 10% não encontramos fatores preponderantes para a infertilidade sendo chamado de infertilidade sem causa aparente ou detectável.
As chances de engravidar naturalmente são de 19,9% por ciclo e ao final do ano a chance acumulada é de 92%. Os casais inférteis tem uma chance menor do que essa para engravidar. Por exemplo, uma mulher de 40 anos tem uma chance acumulada de 7% por ano de tentativa.
Existe programas de computador que conseguem calcular as chances do casal baseado nos dados e no diagnóstico. De qualquer maneira, hoje temos tratamentos para quase todos os casos de infertilidade, e os nossos desafios são os casos com mais idade.